Oficinas Aprendendo e Ensinando
Direitos Humanos 393n6g

CONSTRUINDO A HISTRIA DAS
DELEGACIAS
DA MULHER NA PARABA
Maria de Nazar Tavares Zenaide
Professora DSS/UFPB e Presidente do CEDDHC
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1. Introduo
Esta oficina foi realizada atravs do Curso de
Extenso Cidadania e Segurana Pblica da Mulher, realizado em 1998,
atravs da Coordenao de Programas de Ao Comunitria da UFPB, com
as servidoras das cinco delegacias da mulher da Paraba.
2. Objetivos da
oficina
-
aprofundar
e fortalecer a identidade de gnero como servidoras policiais;
-
mapear
acontecimentos da histria do
processo de implantao das delegacias da mulher dos municpios de:
Souza, Cajazeiras, Patos, Campina Grande, Joo Pessoa e Guarabira;
-
partilhar
as lies de vida e conquistas da luta pelos direitos da mulher;
-
reconstruir
a histria das delegacias da mulher na Paraba.
3.
Desenvolvimento da oficina
3.1 Dinmica
de Apresentao
Sentadas sobre
uma lona em crculo, as servidoras vindas das delegacias da mulher se
sadam entre si, falando um pouco da viagem.
3.2
Sensibilizao
- a
facilitadora solicita ao grupo que deite sobre a lona e feche os olhos
para que possa realizar a tcnica do sonho dirigido: o nascimento da
mulher;
- a
facilitadora vai conduzindo o processo de rememorao, indicando as
fases da infncia, adolescncia e adulta a serem mentalizadas
- sem abrir os
olhos, a facilitadora solicita que cada uma, pelo tato, procure as
parceiras e se agrupem no vulo
- a
facilitadora sugere ao grupo que compartilhe entre si sentimentos, afetos,
atravs do toque e da expresso sonora, de modo a fazer gestar uma
mulher do coletivo
- partilha das
vivncias
- com um papel,
cada uma das participantes registra fatos da histria do processo de
implantao das delegacias da mulher em cada um dos municpios.
- ao despertar
do sonho, cada uma fala de experincia e de fatos que marcaram a
construo da sua identidade de mulher
- Construo
da Histria das delegacias da Mulher
Cada
participante registra, para o grupo, retalhos da histria de vida do
processo de implantao das delegacias da mulher. Cada pessoa do grupo
indaga, complementa e emite suas observaes
3.3 Reflexo
terico- prtica
- A
facilitadora, a partir dos relatos das histrias contadas oralmente,
levanta com o grupo alguns aspectos comuns e diferentes presentes nos
discursos, de modo a fazer algumas reflexes terico-prticas, como por
exemplo:
as
delegacias da mulher so uma realidade conquistada pelo esforo e as lutas das mulheres. Portanto, so
espaos de cidadania da mulher;
todas as
delegacias, no seu processo de implantao, tiveram como aliados
movimentos de mulheres, a igreja, representantes da sociedade civil e
lideranas feministas;
as
delegacias da mulher so servios pblicos conquistados voltados para a
segurana e proteo da mulher;
as
delegacias da mulher constitui um espao de educao permanente da
cidadania tanto para o pblico do meio urbano como para as mulheres do
meio rural.
-
A partir desta vivncia, as equipes de cada um dos municpios
definem reconstruir com os outros personagens que participaram do processo
de criao, a histria da implantao de cada uma das delegacias da
mulher da Paraba, a ser registrada, como forma de guardar a memria
social do processo de criao desses relevantes servios de segurana
pblica destinadas a cidadania da mulher.
Bibliografia Consultada
BETO, Frei. Educao em Direitos Humanos in: Revista
Vspera 272. So Paulo. 1993
CANDAU, Vera Maria. et. al. Tecendo a Cidadania oficinas
pedaggicas de direitos humanos. Petrplis. Vozes. 1995
CHIZZOTTI, Antnio. Pesquisas
em Cincias Humanas e Sociais. So Paulo. Cortez. 1991
FONTANA, Roseli A. Calo. Mediao pedaggica na sala de aula. Campinas. Autores
Associados. 1996
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na
sociologia. Petrpolis. Vozes. 1992
MONTENEGRO, Antnio Torres et. al. Engenheiros do tempo. Recife. Ed.
Universitria da UFPE. 1995
Ncleo de Estudos e Pesquisa sobre Identidade. O uso de abordagens qualitativas na
pesquisa em Servio Social um instigante desafio. So Paulo.
PUC. Maio 1994
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