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294g5v

A Meditao do Rio Pecos Hazel Henderson 2j1j3g

Os amantes do aprendizado 4k3i5i

e a vida

refletem sobre o significado das coisas, tomando um

cappuccino fumegante

com aroma de canela,

coberto de creme batido.

A neve fria

se espalha pela clara manh de primavera

na antiga regio amerndia,

O Corao da Terra

da guia.

Que alto propsito

d o mais profundo significado s suas vidas?

Mestre? Discpulo? Instrumento?

Apenas ajudando os outros?

Amante! Por que no dizer sem rodeios?

Talvez essa franqueza possa ofender,

tomada no mau sentido pelos que vivem em culturas

que cegam as pessoas

sua prpria divindade.

A vida sagrada.

Eis uma verdade que perde seu sentido

num tumulto de brinquedos high-tech,

truques modernosos

e falsa espiritualidade.

No entanto, cada um de ns ainda sagrado,

santos filhos do amor

e da plenitude transbordante de Gaia.

Quo fundo, quo fundo devemos agora buscar

para encontrar nossa

glria interior.

Abenoados aqueles que encontram seres especiais

com quem compartilhar a busca.

Mesmo que saibamos ver o amor

em cada um que encontramos,

em cada pedra, em cada flor,

da grande criao

ainda assim o calor e o conforto

mtuos,

em comunho todos ns

em respeito e celebrao,

Amando a magia, os sonhos, a f,

pura beno.

Qual a melhor maneira de comunicar esses significados?

E a essncia da caminhada?

A Jornada do Heri, diz algum.

Mas no muito pomposo?

Separam-nos do sangue da me,

do solo, das rvores,

das caarolas e cobertores,

dos brinquedos e

fraldas de bebs sagrados.

A Caminhada do Amante

parece melhor para o dia-a-dia de uma vida

de Santidade.

Cada tarefa cumprida

com ateno plena.

Cada encontro com amigo, amante,

vendedor, ante,

uma santa oportunidade.

Esse impulso amoroso

renascido, novo, a cada dia, a cada gerao,

o mago sagrado

de todas as seitas e cultos.

A Regra urea, sabedoria Mtica,

DNA cultural codificando todo o nosso aprendizado,

destilando todas as nossas preces.

Os Amantes da Vida

ream as imagens da histria

em busca de temas universais.

Arqutipos que simbolizam

as sagradas compreenses

em familiares roupagens e metforas.

Que papis profundamente conhecidos

podem os atores assumir

para ajudar a reduzir a discrdia

e retraar os fios que nos ligam a todos

dentro da roda da vida?

Comerciante, construtor, estalajadeiro,

malabarista, palhao, escriba,

artista, msico, caador,

poeta, lavrador, tecelo ou cigano nmade,

portador de estranhos tesouros do l distante?

Todos podem trazer mensagens de luz

mais agradveis que as daqueles que se escondem

por trs de mscaras arrogantes.

Rei, guru, sbio,

orador, imperador, chefe guerreiro

em armadura de combate,

todos conduzidos pelo poder e pelo medo.

Abafando a chama sagrada que arde em cada alma,

criando apenas dependncia e vergonha.

Os amantes conduzem gentilmente, por atrao,

no mais para capturar fmeas ou DNA,

no mais para dar luz uma grande prole,

mas para cuidar um do outro,

para fazer o bem com suas vidas sagradas,

para pesar na balana no lado da evoluo.

No mais treados em tristes cruzes

de culpa,

mas cantando e danando as canes

de suas almas

e celebrando a arte!

Os amantes sempre se reconhecem

e a todos os que compartilham esses significados.

Alm de todos os papis, roupagens e multicoloridos

disfarces.

Os amantes que tm propsitos elevados

tambm podem escolher papis de realeza,

aceitando riscos krmicos de liderana,

almas puras vestindo a mscara do sucesso.

Outros preferem adejar como borboletas,

sintonizando, mesclando, compartilhando energias,

todos conservando energias,

todos conservando a f em meio a cenas improvveis,

colmias industriais,

fazendas coletivas proliferando

nas sagradas vastides coroadas de neve.

Quando todos lembram que so amantes, todos os locais voltam a ser sagrados,

cada pimento secando ao sol,

cada gro de milho,

os cedros de doce aroma bordejando

o manso regato.

O esprito de todas as coisas est no vento frio e reanimador,

nos ces selvagens e barulhentos,

nos cavalos suados sob as mantas de inverno.

O sagrado est em toda parte,

das solitrias runas do pueblo

aos misteriosos abrigos subterrneos, dos negros cntaros

perdidos em ilhas arenosas,

entre algas entrelaadas e mergulhes.

No pertence ao sagrado

antiguidade, ou qualquer era,

cada tempo e cultura nos oferecem suas jias

mesmo nesta era ps-industrial.

Cabe a ns ver a beleza tambm

em meio arrogante Era da Informao

e do pesadelo nuclear.

Os amantes sempre buscam, sempre encontram o Graal,

renascido em cada tempo e lugar,

para demonstrar a verdade de que a arte est em todas as coisas.

Nas vagens e conchas,

tecelagens, as e bolsas,

em todos os rituais sutis e nas pequenas coisas,

nas refeies saudveis,

na calorosa intimidade humana,

nos altos e baixos da vida cotidiana.

A rosa no existe sem o adubo sagrado

no qual floresce,

o caos de onde nascem

todas as formas.

O Graal est em ns.

Os verbos so as verdades,

os substantivos s vezes iludem.

Se todas as coisas so sagradas,

ento, por fim,

de cada amante a luz interior

e a reverncia

resplandecem.

Centro de Conferncias do rio Pecos

Santa F, Novo Mxico, maro de 1985. 1j2l3

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