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Direitos Humanos A Construo Universal da Utopia Joo Baptista Herkenhoff 3ry4q

Captulo 12

Direitos Humanos e Direitos da Natureza.

Foto: Ripper

1. Os Direitos Humanos e os Direitos da Natureza.

O ser humano no o nico ser existente na Natureza. Temos os animais, as plantas, a vida que pulula no Cu, na Terra, nos Rios e nos Mares.

H toda uma sinfonia de Vida.

Creio que podemos assinalar que vem crescendo na Civilizao uma dupla conscincia:

a) a conscincia ecolgica referida ao ser humano;

b) a conscincia ecolgica referida idia csmica.

2. A conscincia ecolgica referida ao ser humano.

Quando se pensa em conscincia ecolgica referida ao ser humano deve ter-se em considerao o fato de que a NatGureza serve ao Homem, mas o Homem no tem o direito de destruir a Natureza. Ainda dentro dessa Viso, deve ser considerado que a vida continua, que as geraes se sucedem, que o Homem de hoje tem compromissos com os netos e os bisnetos dos netos, no infinito milagre da Vida.

3. A conscincia ecolgica referida idia csmica.

Quando se reflete sobre a conscincia ecolgica dentro de uma perspectiva csmica, o homem deve considerar que no habitante exclusivo do Planeta. Deve conviver com as outras formas de vida e com as outras formas de ser que no tm vida, mas tm existncia. Ento no existem apenas Direitos Humanos mas tambm Direitos dos Animais, Direitos das Plantas, Direitos da Natureza em sua totalidade csmica.

4. Ecologia e modelo consumista de sociedade.

Os ecologistas, na sua obra de conscientizao do povo para a causa, tm procurado demonstrar que o respeito Natureza incompatvel com um modelo de sociedade voltado para o culto do consumo.

Neste ponto, a luta ecolgica retoma o ensinamento do Cristianismo, do Budismo, do Judasmo, do Islamismo, do Taosmo, do Confucionismo e de outras tradies religiosas, resumidos em diversas mximas e prescries.

O Cristianismo ensina que a porta do Cu estreita.

O Budismo diz que a via virtuosa a do meio.

O Islamismo ensina que o homem vigrio de Al, como dos bens da Criao.

O Taosmo prega a comunho csmica, vendo em cada ser um prolongamento do Princpio (Tao). Esse Principio a Me de todas as coisas.

O Confucionismo aconselha a moderao e a virtude da humanidade que, ando por etapas de aperfeioamento, deve levar ao reino da virtude no Universo.

As tradies dos Povos Indgenas reverenciam a Terra-Me, como fonte de alimento e de vida, e o Cu e a Lua como pai e me.

Todas essas vises religiosas e filosficas opem-se ao hedonismo egosta.

Kierkegaard compreendeu todo o sentido da moderao ao afirmar que o caminho pelo qual ns devemos ar o de estreitar-se, pois que a estreiteza ela prpria o caminho.


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